Cartografia histórica do Brasil na Europalia (Bélgica)

Historical Cartography in Brazil

Programme (subject to modification):

09:30 – 10:00
welcome of participants with coffee

10:00
Dra. Iris Kantor, Departamento de História,Universidade de SãoPaulo-Brasil
The first maps made after the arrival of the Europeans in the NewWorld.

11:30  12:30 
Martijn Storms, MA, Universiteistbibliotheek Leiden
The Marcgraf/Blaeu map of Dutch Brazil
12.30 – 14:30
Aperitif and lunch

14:30  
Prof. Dr. Raymond Buve, Universiteit Leiden
A journey through Dutch Brazil from the attack  by Piet Heijn onSalvador in 1624 to the siege of Mauritsstad by the Portuguese

15:00
Coffeebreak

15:30 – 16:15
Dr. Ben Teensma, Universiteit Leiden
Progressive general knowledge about Brazil, 1600- 1650 ascumulated in the surviving Dutch WIC-rutters from 1629, 1637 andcirca 1648

16:30 
End of the conference

Europalia

Brussels International Map Collectors’ Circle

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ÁFRICA NA CARTOGRAFIA PORTUGUESA (séculos XV-XX)

Professor Doutor João Carlos Garcia

Universidade do Porto – Portugal

DISCIPLINA DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
SOCIAL/POIO DA PRÓ REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO/
Laboratório de Estudos de Cartografia Histórica LECH –
Cátedra Jaime Cortesão/ PROGRANA DE PÓS: GEOGRAFIA
HUMANA FLH 5274/

2 créditos

17, 18, 19 e 20 de Maio 2011
10:00 às 13:00.

A Cartografia portuguesa sobre o continente africano sempre foi pouco cultivada pela historiografia nacionalista, numa comparação com a atenção concedida ao Oriente (Índia, China, Japão e Insulíndia), dos séculos XVI e XVII, e ao Brasil, do século XVIII. Só para a segunda metade de Oitocentos se reconhece alguma autoridade à Cartografia colonial portuguesa, em torno dos problemas de delimitação de fronteiras, aquando da “Partilha de África” pelas potências europeias. Contudo, os espaços africanos, a diversas escalas (regiões, arquipélagos, lugares e cidades), desde o século XV até à descolonização, já na segunda metade do século XX, sempre foram, sistematicamente, figurados pelos cartógrafos portugueses, primeiro através de mapas manuscritos, depois, de mapas impressos.

Elaborados em função de objectivos diversos e para diferentes públicos, os mapas sobre o continente africano produzidos em Portugal repartiram-se, numa primeira fase, entre os náuticos e os diplomáticos e geo-políticos e, numa segunda, entre os hidrográficos, os geo-estratégicos, os topográficos, os administrativos e os de propaganda, entre outros. Esta é uma grande parte da Cartografia Portuguesa ainda por contar.

Tendo em vista o crescente interesse pelos estudos africanos em nosso país, considera-se importante divulgar a documentação cartográfica portuguesa, oferecendo elementos para análise das condições de sua produção,assim como dos contextos de sua apropriação no âmbito das disputas internacionais pelo controle do continente africano, desde o século XV até o século XX.

CONTEÚDO:

17.05

A África nas cartas atlânticas e nos atlas náuticos. Regiões e arquipélagos nas grandes rotas marítimas: Marrocos, Rios da Guiné e Cabo Verde, o Golfo da Guiné, Angola e Moçambique. A Cartografia portuguesa de África divulgada pela Cartografia impressa estrangeira (séculos XV-XVII)

18.05

O reconhecimento de regiões, ilhas, rotas e portos. O interior do continente e o projecto da África meridional portuguesa. A Cartografia  náutica  estrangeira  e   a Sociedade Real Marítima. Mapas topográficos e Cartografia urbana. Mapas para os Negreiros (século XVIII)

19.05

A Cartografia na formação do Império Colonial oitocentista. As três frentes de produção cartográfica colonial: Engenharia Militar, Comissão de Cartografia do Ministério da Marinha e Ultramar e Sociedade de Geografia de Lisboa. O Ultimatum de 1890 e o Mapa Cor-de-Rosa. Os mapas das Campanhas de Pacificação e a Cartografia Missionária (século XIX).

20.05

As etapas de construção da Cartografia científica. Delimitação de fronteiras entre as Grandes Guerras. Cartografia de base e mapas de propaganda no Império Colonial do Estado Novo. As principais séries cartográficas. A Cartografia da Guerra Colonial (século XX).

 

Baixe aqui o programa e a bibliografia do curso

 

 

Oficina preparatória com a prof. Leila Hernandez

Sexta-feira, 8 de abril

15.30

Cátedra Jaime Cortesão

 


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3° Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia

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Imagem, escritura y visibilidade na cartografia renascentista

Mini curso de Pós graduação, programa de História Social, USP

Professora Dra. Carla Mariana Lois

(Universidade de Buenos Aires)

Datas: 17,19 e 20 de Agosto, das 10:00 às 13:00

Créditos: 2

CONTEÚDO:

Introducción
Imagen, escritura y visibilidad en la cartografía renacentista

1. La geografía heredada de los libros clásicos: un mundo de aguas y tierras.
1. 1. La cosmografía en imágenes
1. 2. La inercia de los conceptos de equilibrio y armonía

2. La expansión de las tierras conocidas
2. 1. Cartografías de la expansión: la escritura cartográfica como praxis política
2. 2. La invención del Océano Atlántico: el océano que creó el mundo de la expansión ibérica

3. La expansión de las tierras desconocidas
3. 1. Terrae incognitae: los desafíos de las geografías imaginarias
3. 2. El continente austral: la necesidad de recuperar el equilibrio perdido

Veja o programa em PDF

BIBLIOGRAFIA

LOIS, Carla, “América quarta pars: isla o continente? El debate conceptual sobre el estatus geográfico del Nuevo Mundo en el siglo XVI”, Fronteras de la Historia, n° 13, v. 2, 2008. PDF

LOIS, Carla, “From Mare Tenebrorum to Atlantic Ocean”, International Seminar on the History of the Atlantic World, 155-1825, Harvard, 2009. PDF

EDNEY, Matthew, “Putting “Cartography” into the History of Cartography: Arthur H. Robinson, David Woodward, and the Creation of a Discipline”, Cartographc Perspectives, 51, 14-29, 2005. PDF

PADRÓN, Ricardo, “Mapping Plus Ultra: Cartography, Space, and Hispanic Modernity”, Representations, n° 79, 2002. PDF

WRIGHT, John, “Terrae Incognitae: The Place of the Imagination in Geography”, Annals of the Association of American Geographers, v. 37, n° 1, 1947. PDF

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Coletando dados para a Biblioteca Digital de Cartografia Histórica

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BASE DE DADOS – Catálogo digital de Cartografia Histórica

Formulário para Cadastramento

Título do mapa 245 título na língua original
Autor 100 cartógrafo responsável
Outros Autores 110 desenhador, gravador, aquarelador
Editora ou editor
Ano de Edição do Mapa
Local de Edição do Mapa
Título da Obra em que o mapa foi publicado
Editor responsável
Local de Edição da Obra 250
Ano de Edição da Obra 260
Línguas
Desc. Física do mapa original 300 em centímetros
Técnica de Impressão xilogravura, gravação em cobre, litogravura
Suporte material papel, pergaminho, madeira
Cor
Dados Geográficos Latitudes e coordenadas
Escalas
Rosa dos Ventos
Tipo de projeção
Notas Gerais 500
Área Cobertura geográfica:
Informações escritas:
Informações iconográficas
Convenções e Legendas
Assunto 650 Tipologia: uso e função
Cartobibliografia 651 Citações Bibliográficas
Locais de Acesso eletrônico

Clique aqui para baixar a ficha em .doc

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Alguns recursos Web para a História da Cartografia

PORTAIS

GRANDES COLEÇÕES DE MAPAS DIGITAIS ON-LINE (Universidades, Bibliotecas e Sociedades)

COLECIONISTAS

A HISTORIA DA CARTOGRAFIA NA BLOGOSFERA

BIBLIOGRAFIA

(Para usar estas bases fora da USP clique aqui)

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Alunos da disciplina Oficinas de cartografia histórica: escolha dos mapas

Caros alunos,

Entrem aqui e escolham os mapas que quiserem:

Vodpod videos no longer available.

Depois que tiverem escolhido por favor avisem por email, informando os nomes da dupla e o nome do arquivo do mapa escolhido (que está nas informações da foto e é do tipo “A00000234.JPG”), para deixar registrado.
Por favor, repassem essa informação aos colegas.

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Seminario: “Mensurando mundos: Um diálogo sobre viagens, ciência e impérios no século XVIII”

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Os Imperios Modernos na cartografia

O LECH vem promovendo diversas atividades acadêmicas com o objetivo de estimular o uso crítico e interdisciplinar das fontes cartográficas e, mais especificamente, de articular o problema da expansão imperial à difusão das práticas de produção, circulação e consumo dos mapas entre os séculos XVI e XIX. Nesse âmbito, os documentos cartográficos apresentam-se como uma fonte documental privilegiada para análise da questão imperial e colonial em suas múltiplas facetas.

As atividades realizadas complementam-se e integram-se aos objetivos das quatro linhas de pesquisa propostas pelo Projeto Temático. Os mapas produzidos no contexto da expansão européia nos remetem a um conjunto de problemas diretamente relacionados à necessidade de enquadramento político, econômico e demográfico dos territórios e populações coloniais, assim como, também, aos desafios de legitimação da soberania externa das metrópoles ibéricas em concorrência permanente com as demais potências ultramarinas.

Se é verdade que o conhecimento da geografia para fins de comércio, guerra e diplomacia foi essencial para a expansão dos impérios, também é relevante destacar que os mapas (sobretudo os impressos), além de terem sido instrumentos para conquista de novos territórios e populações, constituíram importantes suportes da cultura imperial européia.

De parceiros fiéis dos portugueses e súditos do Império espanhol, os holandeses converteram-se nos seus mais vorazes concorrentes ao longo do século XVII, opondo-se duramente ao monopólio comercial nos mares e terras ocupadas pelos ibéricos. Neste contexto, a cartografia impressa holandesa nasce comprometida com a propaganda dos sucessos e conquistas das rotas comerciais e zonas produtoras de matéria-prima, alcançados pelas Companhias das Índias Orientais e Ocidentais. Como é sabido, alguns dos mais importantes mapas da América portuguesa impressos pelas casas editoriais holandesas foram elaborados a partir das matrizes compostas pelos cartógrafos portugueses. Também os holandeses procuraram preservar sua informação privilegiada. Nem todos os mapas manuscritos preparados pelos cartógrafos da Companhia das Índias chegaram a ser gravados e impressos, conservando-se como versões manuscritas até os nossos dias.

De outra parte, os mapas impressos e aquarelados, destinados via de regra ao consumo ostentatório, ganharam enorme prestígio e valor comercial entre diplomatas, cortesãos, colecionadores, viajantes e mercadores, transformando-se em verdadeiros suportes e veículos da imaginação imperial. A historiografia contemporânea tem chamado a atenção para o fato de que os mapas produzidos na época moderna apresentam-se, não só, como parte do fenômeno de ocidentalização das sociedades americanas, mas também, como uma evidência inequívoca do processo de americanização da sensibilidade cultural européia. Como suportes materiais da expansão, eles tornaram a realidade colonial tangível ao público europeu. Assim, a cartografia impressa teve um lugar importante na formação da cultura política imperial européia.

Enfim, tais exemplos nos permitem avaliar as diversas imbricações que esse campo de estudos apresenta. Na mesma direção, devem-se considerar as articulações entre as práticas editoriais desenvolvidas nos centros além-Pirineus e a precoce institucionalização da produção cartográfica nos Estados ibéricos.

Até que ponto o estudo da cartografia nos permite compreender esse aspecto crucial do processo de expansão imperial, qual seja, a formação de um quadro de instituições responsáveis pela produção e reprodução social do conhecimento geográfico, político e demográfico? Em que medida a formação de uma cultura profissional especializada (constituída por cosmógrafos, matemáticos, astrônomos e engenheiros militares) foi fundamental para a construção do edifício imperial? Como lidar com o aspecto cosmopolita das redes de conhecimento que vazavam constantemente as fronteiras imperiais, as lealdades dinásticas e fidelidades religiosas? Estas são algumas das questões propostas pelas investigações que estão sendo realizadas pelo nosso grupo de pesquisadores.


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